Além da diminuição do número de mortes nas estradas em decorrência da Lei Seca divulgado anteriormente, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) anunciou em entrevista hoje (20) uma economia de R$ 48,4 milhões nos últimos 60 dias com a redução de 13,6% dos acidentes fatais.
Para chegar ao número, a PRF usou uma fórmula do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que levou em conta 40 componentes para avaliar os custos referentes aos acidentes de trânsito. Entre os gastos estão os referentes aos veículos (remoção e permanência nos pátios, danos materiais aos veículos e prejuízos referentes à carga); ao meio ambiente (danos à propriedade pública e privada); ao atendimento da Polícia Rodoviária Federal (deslocamento de equipe policial e de resgate, treinamento técnico e afastamento do agente de sua atividade principal).
No comunicado, a PRF se baseou nos acidentes nas rodovias federais ocorridos nos últimos cinco anos e que cada ocorrência fosse orçada de acordo com sua gravidade. Segundo os cálculos divulgados, um acidente sem vítimas custa, em média, R$ 19 mil para o país. Quando há feridos, o valor sobe para R$ 96 mil e se tiver mortos o custo vai para R$467 mil.
"São valores altos para qualquer economia mundial. Se o motorista brasileiro pensasse que a simples mudança de comportamento pode representar investimentos expressivos no bem-estar da sociedade, na infra-estrutura viária e no aparelhamento das polícias, teríamos números mais civilizados", prega Hélio Derenne, diretor da PRF.
Em relação ao número de acidentes, no período entre 20 de junho e 20 de agosto, ocorreram 998 acidentes com mortes em 2007, enquanto em 2008 foram 862 acidentes. As autuações por embriaguez saltaram de 1.030 em 2007 para 1.839 neste ano. Desde a sanção das novas regras de combate à mistura álcool e direção, a PRF contabilizou 21.327 acidentes, 1.091 mortos e 12.174 feridos em 2008, contra 20.446 acidentes, 1.250 mortes e 12.384 feridos no ano passado, informou a PRF.
Mais pessoas embriagadas
No mesmo período houve um grande aumento no número de pessoas presas por embriaguez. O número saltou de 1035 no ano passado para 1839 neste ano. A polícia, porém, diz que não houve um aumento na fiscalização para a mudança deste número. "Somente abaixou-se o limite de álcool permitido, não houve aumento do consumo nem da fiscalização" frisou Hélio Derenne, Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal.
A taxa de motoristas que se recusam a soprar o bafômetro está estabilizada perto de 18% do total parado pelos policiais. Segundo a polícia, esses dados atestam que há uma parcela estável da sociedade que não concorda com o teste, sejam as regras brandas ou rígidas.
Fonte:
http://uol.com.br
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