quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Visualize Documentos do Word 2007 antes de abri-los


Veja como fazer para não precisar abrir vários arquivos do Word até encontrar aquele que você quer.

Ter que abrir vários arquivos para saber seu conteúdo é uma tarefa árdua, já que cada vez os programas ficam mais pesados e demorados para carregar. Com o Microsoft Word 2007 também é assim. Você já deve ter passado pela situação de esquecer o conteúdo de algum arquivo DOC ou DOCX e precisar olhar vários para saber qual deles tem o conteúdo que você procura. Para resolver o problema de uma vez por todas, utilize a pré-visualização que vem embutida no Word 2007.

Windows XP

A utilização do recurso de pré-visualização no Windows XP é bastante simples. Basta clicar no botão do Office, depois em “Abrir”. Na janela que aparece, localize o botão “Modos de Exibição” — ele fica na extrema direita, logo abaixo do botão “Fechar”. Clique várias vezes nesse botão até que seja selecionado o modo de pré-visualização, ou clique na pequena seta para baixo que fica do lado direito do botão. No menu que se abre, clique em ”Visualizar”. Pronto, a pequena janela se dividirá ao meio e no quadro da direita será exibida a pré-visualização do arquivo que você selecionar no quadro da esquerda.

*Este recurso funciona para qualquer arquivo suportado pelo Word 2007, não só arquivos DOC e DOCX. Exemplo: HTML, XML, etc.

Veja abaixo a janela antes da mudança:

Janela com o botão de visualizações em destaque

Agora veja como ela fica com o painel de visualização ativo:

Jalena com o painel de visualização ativo

Windows Vista

Ironicamente, no Windows Vista, a pré-visualização não funciona dentro do Word. Se quiser, você pode fazer um teste para constatar o problema. Ativando a pré-visualização no Word, o painel ficará vazio. Porém, nem tudo está perdido, pois o Windows Vista tem a pré-visualização embutida no Windows Explorer. Veja abaixo como usá-la.

Abra uma janela qualquer do Windows Explorer e clique no botão “Organizar”. No menu que se abre, aponte para a opção “Layout” e clique em “Painel de Visualização”. Perceba que, assim como dentro do Word, no Windows XP, abre-se um quadro na área direita da janela, contendo a visualização do arquivo selecionado.

Ativando a pré-visualização:

Ativando o painel de visualização no Windows Vista

Com a pré-visualização:

Painel de visualização ativado

*O recurso de pré-visualização do Windows Vista funciona em praticamente qualquer tipo de arquivo, não só os do Word.

A Microsoft está ciente do problema do não funcionamento da pré-visualização no Office 2007, usando o Windows Vista. Segundo a empresa, nas próximas atualizações serão lançadas correções. O jeito é aguardar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

As 100 Maiores Músicas Brasileiras

1- Carinhoso (Pixinguinha / João de Barro)
2- Águas de Março (Tom Jobim)
3- João Valentão (Dorival Caymmi)
4- Chega de Saudade (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
5- Aquarela do Brasil (Ary Barroso)
6- Tropicália (Caetano Veloso)
7- Último Desejo (Noel Rosa)
8- Asa Branca (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
9- Construção (Chico Buarque)
10- Detalhes (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
11- As Rosas Não Falam (Cartola)
12- Samba do Avião (Tom Jobim)
13- Vingança (Lupícinio Rodrigues)
14- Garota de Ipanema (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
15- Alegria, Alegria (Caetano Veloso)
16- Desafinado (Tom Jobim)
17- A Mesma Rosa Amarela (Capiba / Carlos Pena Filho)
18- Ai, Que Saudades da Amélia (Ataulfo Alves / Mário Lago)
19- A Flor e o Espinho (Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito / Alcides Caminha)
20- Domingo no Parque (Gilberto Gil)
21- Eu Te amo (Chico Buarque / Tom Jobim)
22- Feitio de Oração (Noel Rosa / Vadico)
23- Retrato Em Branco e Preto (Tom Jobim / Chico Buarque)
24- O Mundo é um Moinho (Cartola)
25- E o Mundo Não Se Acabou (Assis Valente)
26- A Volta do Boêmio (Adelino Moreira)
27- Diz Que Fui Por Aí (Zé Kéti / Hortêncio Rocha)
28- Leve (Carlinhos Vergueiro / Chico Buarque)
29- Trem das Onze (Adoniran Barbosa)
30- Baby (Caetano Veloso)
31- Eu Sei Que Vou Te Amar (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
32- Marina (Dorival Caymmi)
33- Rosa (Pixinguinha / Otávio Souza)
34- A Banda (Chico Buarque)
35- Feitiço da Vila (Noel Rosa / Vadico)
36- Panis et Circenses (Caetano Veloso / Gilberto Gil)
37- O Bêbado e o Equilibrista (João Bosco / Aldir Blanc)
38- Exagerado (Cazuza / Ezequiel Neves / Leoni)
39- Foi um Rio Que Passou Em Minha Vida (Paulinho da Viola)
40- Iracema (Adoniran Barbosa)
41- Nervos de Aço (Lupícinio Rodrigues)
42- Luiza (Tom Jobim)
43- Ronda (Paulo Vanzolini)
44- Assum Preto (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
45- Acabou Chorare (Moraes Moreira / Galvão)
46- Dois pra Lá, Dois pra Cá (João Bosco / Aldir Blanc)
47- Sinal Fechado (Paulinho da Viola)
48- Folhetim (Chico Buarque)
49- Insensatez (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
50- Ouro de Tolo (Raul Seixas)
51- Drama de Angélica (Alvarenga / M.G. Barreto)
52- Aquarela Brasileira (Silas de Oliveira)
53- Volta por Cima (Paulo Vanzolini)
54- O Que é que a Baiana Tem? (Dorival Caymmi)
55- Chão de Estrelas (Silvio Caldas / Orestes Barbosa)
56- É Hoje (Didi / Maestrinho)
57- Descobridor dos Sete Mares (Michel / Gilson Mendonça)
58- A Noite do Meu Bem (Dolores Duran)
59- Como Nossos Pais (Belchior)
60- Folhas Secas (Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito)
61- Lábios que Beijei (J. Cascata / Leonel Azevedo)
62- Valsinha (Vinicius de Moraes / Chico Buarque)
63- Eu e a Brisa (Johnny Alf)
64- Jura (Sinhô)
65- Luar do Sertão (João Pernambuco / Catulo da Paixão Cearense)
66- Corta-Jaca (Chiquinha Gonzaga)
67- Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá / Antônio Maria)
68- Odeon (Ernesto Nazareth / Vinicius de Moraes)
69- Minha Namorada (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes)
70- No Rancho Fundo (Ary Barroso / Lamartine Babo)
71- O Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi)
72- Ouça (Maysa)
73- Se Eu Quiser Falar Com Deus (Gilberto Gil)
74- Senhor Cidadão (Tom Zé)
75- O Que Será (Chico Buarque / Milton Nascimento)
76- Se Você Jurar (Ismael Silva / Newton Bastos / Francisco Alves)
77- Todo o Sentimento (Cristóvão Bastos / Chico Buarque)
78- Como Uma Onda (Lulu Santos / Nelson Motta)
79- Carcará (João do Vale / José Candido)
80- Mania de Você (Rita Lee / Roberto de Carvalho)
81- Felicidade (Lupícinio Rodrigues)
82- As Pastorinhas (João de Barro / Noel Rosa)
83- Nego Dito (Itamar Assumpção)
84- Rios, Pontes e Overdrives (Chico Science)
85- Cidade Maravilhosa (André Filho)
86- O Vira (João Ricardo / Luli)
87- Olhos nos Olhos (Chico Buarque)
88- Balada do Louco (Arnaldo Baptista / Rita Lee)
89- O Teu Cabelo Não Nega (Lamartine Babo / Irmãos Valença)
90- Com Que Roupa? (Noel Rosa)
91- Sampa (Caetano Veloso)
92- As Curvas da Estrada de Santos (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
93- Brasileirinho (Waldir Azevedo / Pereira da Costa)
94- Você Não Soube Me Amar (Evandro Mesquita / Ricardo Barreto / Guto / Zeca Mendigo)
95- Disparada (Geraldo Vandré / Theo de Barros)
96- Óculos (Herbert Vianna)
97- Tico-Tico no Fubá (Zequinha de Abreu / Aloysio Oliveira)
98- Clara Crocodilo (Arrigo Barnabé / Mário Lúcio Côrtes)
99- Cruzada (Tavinho Moura / Márcio Borges)
100- Cantiga de Amigo (Elomar)

Os 100 Maiores Cantores do Brasil

  1. TOM JOBIM
  2. JOÃO GILBERTO
  3. CHICO BUARQUE
  4. CAETANO VELOSO
  5. JORGE BEM JOR
  6. ROBERTO CARLOS
  7. NOEL ROSA
  8. CARTOLA
  9. TIM MAIA
  10. GILBERTO GIL
  11. DORIVAL CAYMMI
  12. PIXINGUINHA
  13. LUIZ GONZAGA
  14. ELIS REGINA
  15. RITA LEE
  16. CHICO SCIENCE
  17. PAULINHO DA VIOLA
  18. VINICIUS DE MORAES
  19. RAUL SEIXAS
  20. MILTON NASCIMENTO
  21. ARNALDO BAPTISTA
  22. MARIA BETHÂNIA
  23. HEITOR VILLA-LOBOS
  24. ROGÉRIO DUPRAT
  25. RENATO RUSSO
  26. BADEN POWELL
  27. GAL COSTA
  28. MANO BROWN
  29. ARY BARROSO
  30. HERMETO PASCOAL
  31. NEY MATOGROSSO
  32. TOM ZÉ
  33. JOÃO DONATO
  34. CAZUZA
  35. CARMEM MIRANDA
  36. MOACIR SANTOS
  37. ERAMOS CARLOS
  38. WILSON SIMONAL
  39. NÉLSON CAVAQUINHO
  40. CÁSSIA ELLER
  41. ZÉ RAMALHO
  42. ITAMAR ASSUNÇÃO
  43. MARISA MONTE
  44. NARA LEÃO
  45. LUIZ MELODIA
  46. LULU SANTOS
  47. MAX CAVALERA
  48. ADONIRAN BARBOSA
  49. JACKSON DO PANDEIRO
  50. MARCOS VALLE
  51. CLARA NUNES
  52. SÉRGIO MENDES
  53. MÁRIO REIS
  54. BRAGUINHA
  55. ELIZETH CARDOSO
  56. EDU LOBO
  57. MORAES MOREIRA
  58. ALCEU VALENÇA
  59. MARTINHO DA VILA
  60. NÉLSON GONÇALVES
  61. MAYSA
  62. NANÁ VASCONCELOS
  63. JOÃO BOSCO
  64. LOBÃO
  65. JACOB DO BANDOLIM
  66. EUMIR DEODATO
  67. ORLANDO SILVA
  68. LUPICINIO RODRIGUES
  69. OTILIA AMORIM
  70. EGBERTO GISMONTI
  71. LÔ BORGES
  72. MARCELO CAMELO
  73. MARCELO D2
  74. ODAIR JOSÉ
  75. LANNY GORDIN
  76. JOHNNY ALF
  77. DOLORES DURAN
  78. JARDS MACALÉ
  79. ARRIGO BARNABÉ
  80. DJAVAN
  81. LENINE
  82. ZECA PAGODINHO
  83. HERBERT VIANNA
  84. RODRIGO AMARANTE
  85. FRED ZERO QUATRO
  86. LAMARTINE BABO
  87. RADAMÉS GNATALLI
  88. FRANCISCO ALVES
  89. ISMAEL SILVA
  90. JAMELÃO
  91. ARACY DE ALMEIDA
  92. JÚLIO BARROSO
  93. GUILHERME ARANTES
  94. MARINA LIMA
  95. ARNALDO ANTUNES
  96. DANIELA MERCURY
  97. PEPEU GOMES
  98. EDGAR SCANDURRA
  99. LIMINHA
  100. DJ MARLBORO

Os 100 Melhores Discos de Música Brasileira


  1. Acabou Chorare – Novos Baianos (1972)
  2. Tropicália ou Panis et Circensis – Vários (1968)
  3. Construção – Chico Buarque (1971)
  4. Chega de Saudade – João Gilberto (1959)
  5. Secos e Molhados – Secos e Molhados (1973)
  6. A Tábua de Esmeralda – Jorge Ben (1972)
  7. Clube da Esquina – Milton Nascimento & Lô Borges (1972)
  8. Cartola – Cartola (1976)
  9. Os Mutantes – Os Mutantes (1968)
  10. Transa – Caetano Veloso (1972)
  11. Elis & Tom – Elis Regina e Antônio Carlos Jobim (1974)
  12. Krig-Ha Bandolo – Raul Seixas (1973)
  13. Da Lama ao Caos – Chico Science & Nação Zumbi (1994)
  14. Sobrevivendo no Inferno – Racionais MC’s (1998)
  15. Samba Esquema Novo – Jorge Ben (1963)
  16. Fruto Proibido – Rita Lee (1975)
  17. Racional Volume 1 – Tim Maia (1975)
  18. Afrociberdelia – Chico Science & Nação Zumbi (1996)
  19. Cabeça Dinossauro – Titãs (1986)
  20. Fa-Tal – Gal a Todo Vapor – Gal Costa (1971)
  21. Dois – Legião Urbana (1986)
  22. A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado – Os Mutantes (1970)
  23. Coisas – Moacir Santos (1965)
  24. Roberto Carlos em Ritmo de Aventura – Roberto Carlos (1967)
  25. Tim Maia – Tim Maia (1970)
  26. Expresso 2222 – Gilberto Gil (1972)
  27. Nós vamos Invadir Sua Praia – Ultraje a Rigor (1985)
  28. Roberto Carlos – Roberto Carlos (1971)
  29. Os Afro-Sambas – Baden Powell, Quarteto em Cy e Vinícius de Moraes (1966)
  30. A Dança da Solidão – Paulinho da Viola (1972)
  31. Carlos, Erasmo – Erasmo Carlos (1970)
  32. Pérola Negra – Luis Melodia (1973)
  33. Caymmi e Seu Violão – Dorival Caymmi (1959)
  34. Loki? – Arnaldo Baptista (1974)
  35. Estudando o Samba – Tom Zé (1976)
  36. Falso Brilhante – Elis Regina (1976)
  37. Caetano Veloso – Caetano Veloso (1968)
  38. Maria Fumaça – Banda Black Rio (1977)
  39. Selvagem? – Os Paralamas do Sucesso (1986)
  40. Legião Urbana – Legião Urbana (1985)
  41. Meus Caros Amigos – Chico Buarque (1976)
  42. O Bloco do Eu Sozinho – Los Hermanos (2001)
  43. Refazenda – Gilberto Gil (1975)
  44. Mutantes – Os Mutante (1969)
  45. Raimundos – Raimundos (1994)
  46. Chaos A.D. – Sepultura (1993)
  47. João Gilberto – João Gilberto (1973)
  48. As Aventuras da Blitz – Blitz (1982)
  49. Racional Volume 2 – Tim Maia (1976)
  50. Revolver – Walter Franco (1975)
  51. Clara Crocodilo – Arrigo Barnabé (1980)
  52. Cartola – Cartola (1974)
  53. O Novo Aeon – Raul Seixas (1975)
  54. Refavela – Gilberto Gil (1977)
  55. Nervos de Aço – Paulinho da Viola (1973)
  56. Amoroso – João Gilberto (1977)
  57. Roots – Sepultura (1996)
  58. Antônio Carlos Jobim – Tom Jobim (1963)
  59. Canção do Amor Demais – Elizeth Cardoso (1958)
  60. Gil e Jorge Ogum Xangô – Gilberto Gil e Jorge Ben (1975)
  61. Força Bruta – Jorge Ben (1970)
  62. MM – Marisa Monte (1989)
  63. Milagre dos Peixes – Milton Nascimento (1973)
  64. Show Opinião – Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale (1965)
  65. Nelson Cavaquinho – Nelson Cavaquinho (1973)
  66. Cinema Transcendental – Caetano Veloso (1979)
  67. África Brasil – Jorge Ben (1976)
  68. Ventura – Los Hermanos (2003)
  69. Samba Esquema Noise – Mundo Livre S/A (1994)
  70. Getz/Gilberto Featuring Antônio Carlos Jobim – Stan Getz, João Gilberto e Antônio Carlos Jobim (1963)
  71. Noel Rosa e Aracy de Almeida – Aracy de Almeida (1950)
  72. Jardim Elétrico – Os Mutantes (1971)
  73. Angela Ro Ro – Angela Ro Ro (1979)
  74. Õ Blésq Blom – Titãs (1989)
  75. Tim Maia – Tim Maia (1971)
  76. A Bad Donato – João Donato (1970)
  77. Canções Praieiras – Dorival Caymmi (1954)
  78. Gilberto Gil – Gilberto Gil (1968)
  79. Álibi – Maria Bethânia (1978)
  80. Gal Costa – Gal Costa (1969)
  81. Psicoacústica – Ira! (1988)
  82. O Inimitável – Roberto Carlos (1968)
  83. Matita Perê – Tom Jobim (1973)
  84. Qualquer Coisa/Jóia – Caetano Veloso (1975)
  85. Jovem Guarda – Roberto Carlos (1965)
  86. Beleléu, Leléu, Eu – Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia (1980)
  87. Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão – Marisa Monte (1994)
  88. Nada Como Um Dia Após O Outro Dia – Racionais MC’s (2002)
  89. Carnaval na Obra – Mundo Livre S/A (1998)
  90. Quem é Quem – João Donato (1973)
  91. Cantar – Gal Costa (1974)
  92. Wave – Tom Jobim (1967)
  93. Lado B, Lado A – O Rappa (1999)
  94. Vivendo e Não Aprendendo – Ira! (1986)
  95. Boces Bárbaros – Gil, Bethânia, Caetano e Gal (1976)
  96. A Sétima Efervescência – Júpiter Maçã (1996)
  97. Araçá Azul – Caetano Veloso (1972)
  98. Elis – Elis Regina (1972)
  99. Revolução por Minuto – RPM (1985)
  100. Circense – Egberto Gismonti (1980)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Homenagem a Alberto Silva


O Alberto Silva que conheci foi diferente do que conheceu a maioria dos piauienses. Não em estatura, sempre elegante, eloqüente, com domínio e atenção completa de todo e qualquer ambiente em que adentrava. Mas em perfil. O engenheiro brilhante, político visionário, líder carismático, em minha casa era o Vovô Alberto.

Parnaibano, botafoguense, fã de jazz e de bossa nova, dos grandes clássicos do cinema e da literatura, marido apaixonado, pai protetor e avô coruja. Um homem engraçadíssimo, que sempre nos fazia rir com seu repertório inacabável de piadas de português (sotaque que imitava com perfeição) ou seus comentários sarcásticos sobre a performance de um ou outro jogador da seleção brasileira.

Dormia poucas horas por noite, e chegou aos noventa anos comendo farofa com lingüiça e tomando seu golinho de cerveja na hora do almoço, luxo que podia ter apesar da idade, graças à genética privilegiada advinda de uma família com muitos e muitos longevos. Nasceu abastado, filho de juiz e herdeiro de muitas terras, mas jamais se preocupou em acumular riquezas, ostentar carros importados ou gastar milhões em material de campanha. Suas últimas campanhas, aliás, são recordistas nacionais de baixo custo, dentre todos os representantes eleitos pelo povo. Alberto passou os últimos anos financiando, do próprio bolso, estudos de tecnologias agrícolas que pudessem ser convertidas em modelos de plantação e moradia para os trabalhadores da agricultura familiar, tão sofridos e sem qualquer amparo.

Via no trabalho um grande prazer, acompanhando obras, fazendo projetos ou conversando de igual para igual, como sempre fazia, fosse com o presidente da república, fosse com o pedreiro de uma de suas obras, fosse com uma mãe de família, um jornalista, ou mesmo um de nós, netos, independentemente da idade em que estávamos.

Pessoa requisitada e sempre com a agenda lotada, era de se esperar que fosse um tanto ausente, seria até compreensível. Mas não. Pra ele, sua mesa de almoço tinha que ter os pratos preferidos de todos os netos, incluindo o pão que ele mesmo se encarregava de fazer ou o kivovô, sua receita caseira de sorvete de chocolate. Gostava da casa cheia de filhos e netos, de vibrar com todas as nossas conquistas, estar presente em todos os aniversários, reclamar junto conosco dos professores que não deixavam tempo livre para brincar ou jogar bola. Vovô era incapaz de ver alguém com expressão de sofrimento e não intervir, incapaz de ver algum conhecido em aperto financeiro e não socorrer, incapaz de não abrir as portas para algum adversário político que o procurava, mesmo se tal adversário fosse orgulhoso demais para pedir desculpas por ofensas outrora proferidas contra a sua pessoa.

E tinha o piano. Impossível não falar do piano. Seu primeiro emprego foi o de pianista da orquestra do cinema mudo de Parnaíba, aos nove anos de idade. Foi o piano, também, o pano-de-fundo da sua paixão por dona Florisa Mazullo, uma bela descendente de italianos, dos olhos azuis, também pianista. E a paixão pela música e por dona Florisa o acompanhou por toda a vida . Pra ele, uma casa devia ser alegre, e não poderia ser alegre sem música. Em um momento complicado de sua doença, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, vovô sentia fortes dores e urinava através de uma sonda, que terminava em uma sacola coletora amarrada à sua perna. Debilitado, longe dos amigos e do povo que ele tanto amava, vovô me pediu para levá-lo ao solar do hospital, alguns andares abaixo de seu quarto. Ao chegar lá, sem se incomodar com a aparência fragilizada e com aquela sonda que tão amargamente expunha seu quadro, viu o belo piano de cauda do hospital e não resistiu. Sentou-se e começou a tocar seus acordes, sempre alegres, rápidos e harmoniosos. Ao som de It had to be you , The way you look tonight, Carolina e Samba do Avião , música a música vovô acumulava ouvintes. Pacientes, médicos e transeuntes aplaudiam emocionados, em um lugar em que não poderia ser mais anônimo, em um condição que não podia ser mais frágil. Seu charme era irresistível.

Apesar dos vários cargos públicos que exerceu, orgulhava-se de ser Engenheiro Civil, Mecânico e Eletricista, e era assim que gostava de ser chamado, Engenheiro Alberto Silva. Seus feitos vão muito além das importantes obras de infraestrutura e de resgate da auto-estima do povo piauiense, como o HDIC, a Maternidade Evangelina Rosa, o Albertão, a ampliação da UFPI, a Avenida Frei Serafim, o terminal de petróleo de Teresina e tantas outras. Alberto Silva eletrificou e levou o progresso para todo o estado do Ceará, quando presidente da COELCE. Cuidou da segurança de milhares de pessoas ao presidir uma das mais importantes linhas de trem do país, a Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Foi o primeiro brasileiro (e pioneiro mundial) a falar em biodiesel, na década de oitenta, investindo em pesquisa como presidente da EBTU, e por conta disso foi ridiculamente taxado de lunático. Pois o lunático conquistou fãs no mundo inteiro, e hoje o biodiesel abastece veículos na Alemanha, nos EUA e no Japão. A grande honraria de sua vida, embora pouco lembrada pela mídia, veio em 2005, ao ser nomeado Conselheiro da República pelo Presidente da República, ocupando a cadeira que outrora pertencera a Celso Furtado, o mais brilhante economista brasileiro. Alberto Silva não tinha apenas vontade política, tinha coragem política para tocar seus projetos, sempre avançados demais para seu tempo, e jamais se preocupou em arriscar sua reputação, pois sabia ser aquilo o melhor para o seu povo. E estava certo, sempre certo.

Sinto-me na obrigação de agradecer, em nome da família, ao carinho e reconhecimento de todos os amigos nessa hora difícil. A chegada a Teresina foi um momento de muita emoção. Seu corpo fora levado pelos bombeiros, e ver as pessoas na rua, gente do povo, acenando e mandando beijos a ele, como que agradecendo por tudo que fizera, foi a cena mais bonita que já presenciei, e jamais me esquecerei dela. Quero lembrar também das eleições de 2006, quando estive ao lado dele na apuração, voto a voto, e ele achou que não seria eleito. Foi uma das poucas vezes que o vi abatido. Pela idade e por ter acabado de sair de uma cirurgia, na ocasião , ele não pode percorrer o estado e fazer campanha. Mas nas últimas urnas ocorreu a virada e ele se elegeu o deputado federal de maior idade em todo o país. Sua alegria foi enorme, foi um grande presente e a maior homenagem que o povo do Piauí poderia ter feito ao homem que tudo fez por esse estado. Agradeço a cada um de vocês por isso.

Por fim, compartilho com vocês algumas das palavras que Alberto disse pouco antes de morrer. Ele pediu aos médicos que tomassem cuidado com seus remédios, pois preferia sentir dor (e só quem já sofreu essa doença sabe o tanto que essas dores são terríveis) a ser sedado e perder a lucidez. Foi um gesto de muita coragem. Ele não quis perder a chance de se despedir dos familiares, de dar aos companheiros de partido as últimas orientações. Foi um gesto que só um grande homem teria, com sua toda a sua bravura e todo o amor que tinha pela vida. Conviver com Alberto Silva foi um grande privilégio. Ter seu sangue correndo em minhas veias é meu maior orgulho.

Dante Silva
(Neto de Alberto Silva)

sábado, 3 de outubro de 2009

Baterias: tudo o que você precisa saber sobre elas



Aparelhos eletrônicos portáteis já fazem parte de nosso dia-a-dia e então nada mais importante do que ter informações sobre aquilo que os alimentam: suas baterias.
Celulares e notebooks estão com preços mais acessíveis do que há alguns anos, o que permite um acesso maior ainda das pessoas a estas tecnologias. Com isso, surgem sempre muitas dúvidas sobre estes eletrônicos e um dos pontos mais controversos são as baterias.
Sem elas não existiriam equipamentos portáteis, afinal, desde as pilhas alcalinas utilizadas em walkmans até as modernas baterias de íon-lítio presentes em notebooks e telefones celulares, elas servem como fonte de energia para que aparelhos possam ser desligados da tomada e carregados por aí.
Sem levarmos em conta as tradicionais pilhas, existem três principais tipos de baterias no mercado. Em ordem de surgimento elas são as seguintes: baterias de níquel-cádimo, baterias de hidreto metálico de níquel e, por fim, baterias de íon-lítio. Saiba agora as diferenças existentes entre cada modelo.

Baterias de níquel-cádmio (NiCd)

Esta bateria remonta aos primórdios dos dispositivos de armazenamento de energia recarregáveis, pois ela foi o primeiro tipo de bateria a suportar uma nova carga, o que gerou um significativo avanço neste ramo. Nas baterias NiCd os pólos negativo e positivo encontram-se no mesmo recipiente, sendo o pólo positivo coberto por hidróxido de níquel e o negativo por cádmio.
Apesar de inovadoras, as baterias de NiCd são consideradas ultrapassadas, tendo sido substituídas pelos outros dois modelos citados anteriormente.
Elas ainda existem no mercado em aparelhos mais antigos, porém, não aparecem em novos equipamentos pelo fato de terem uma vida útil relativamente curta.
Além disso, estas baterias sofrem com o chamado “efeito memória”, ou seja, a bateria deixa de ser carregada por completo, mesmo o seu marcador indicando o contrário.
Isso se deve principalmente ao ato de recarregar a bateria com ela não totalmente descarregada, o que acaba “viciando-a” a uma carregar somente uma quantia de energia bem menor do ela é capaz.
Outros fatores que influenciaram o desuso das baterias de níquel-cádmio foram sua menor capacidade de armazenamento e o uso do cádmio, o que torna uma bateria um grande poluente, pois este é um material químico altamente tóxico e prejudicial ao meio ambiente.

Baterias de hidreto metálico de níquel (Ni-MH)

Apesar de ser uma tecnologia posterior a de NiCd, as baterias de hidreto metálico de níquel apresentam funcionamento bastante semelhante com suas antecessoras. A grande diferença fica pelo seu material ativo no eletrodo negativo. As baterias de Ni-MH empregam hidrogênio na forma de hidreto metálico ao invés de cádmio em seu eletrodo negativo.
Outras diferenças, como maior carga e mais tempo de uso em mesmas condições, também são presentes nestas baterias. Isso se deve ao fato do hidreto metálico ser mais denso que o cádmio, permitindo assim uma maior presença de níquel no eletrodo positivo da bateria. Além disso, suas vantagens em relação à de NiCd consistem também em serem menos tóxicas e vulneráveis ao “efeito memória”.


Baterias de íon-lítio (Li-Ion)

De todos os tipos de baterias esta é, sem dúvida, a melhor. Suas vantagens são diversas e variadas e não é justamente por isso que elas são empregadas em larga escala nos novos eletrônicos. Se você possui um notebook, celular ou câmera digital fabricado nos últimos anos, provavelmente sua bateria será de Li-Ion.
Não-tóxicas, com capacidade de carga duas vezes maior que as de Ni-MH e três vezes maior que as de NiCd, sem efeito memória (ou seja, a bateria não vai “viciar”) e também mais leves, afinal o lítio é um dos metais mais leves já conhecidos. A densidade do lítio também permite a criação de baterias com maior capacidade.
Outro ponto que dá muito mais vantagens às baterias de Li-Ion é o fato destas baterias dispensarem ciclos completos de cargas, ou seja, você não precisa esperar a carga acabar para carregá-la novamente e quando carrega não precisa esperar que ela seja preenchida por completo. Além disso, ao estar carregada por completo a bateria cessa automaticamente o recebimento de energia para evitar sobrecargas.
Estas baterias, porém, demandam um cuidado maior por parte de seus usuários, como por exemplo, a não exposição a altas temperaturas que podem causar danos definitivos e até mesmo sua explosão.
Este é o nome dado ao que popularmente se chama de “viciar” a bateria. Isso não ocorre mais nas baterias Li-Ion, é mais difícil ocorrer nas de Ni-MH e nas de NiCd é praticamente regra. Isso se deve basicamente ao “mau” uso do equipamento. A principal causa é, sem dúvida, recarregar a bateria sem que ela tenha gasto toda sua carga ou então retirá-la da carga sem que esta esteja terminada por completo.

Se você não sabe de que tipo é a sua bateria, verifique na própria bateria ou então no manual do aparelho, pois lá com certeza conterá esta informação. Se a sua bateria é de Li-Ion, pode ficar despreocupado, afinal ela não terá este tipo de problema e não será danificada por ciclos de carga incompletos. Agora se for de Ni-MH ou NiCd, aí é melhor você ficar atento para como ocorrem as cargas e descargas do aparelho.
O principal “efeito” do vício de bateria pode ser notado quando o marcador de bateria indica carga cheia e “de repente” ele está quase vazio e seu celular indica bateria fraca. Isso é causado pelo dano do efeito memória que se dá da seguinte maneira: carregar a bateria com determinada quantidade de carga ainda presente fará com que o equipamento “se acostume” a receber somente uma porcentagem parcial de sua carga total, ou seja, ele se ficará “viciado”.
Se você vai adquirir um equipamento eletrônico é bom levar em conta a bateria que está sendo comprada. Primeiramente, é importante você saber que a capacidade de baterias são medidas em ampère-hora (Ah) e quanto maior este valor, maior a sua capacidade de armazenamento de enegia.

Além disso, note quantas “células” marcam a bateria: uma de 9 células armazena mais energia que uma de 6, assim como uma de 12 tem maior capacidade que uma de 9. Medir a duração da bateria é um problema, afinal muitas vezes nem mesmo os fabricantes informam isso de maneira clara em manuais ou sites, limitando-se apenas a informação do número de células.

E quanto vai durar a carga de minha bateria?

Esta pergunta não possui uma resposta exata, afinal isso varia muito de acordo com diversos fatores, como, por exemplo, como você usa o seu notebook ou celular, mas nós tentaremos dar algumas dicas:

Celular

Se você é daqueles que apenas faz/recebe chamadas e envia/recebe torpedos (e faz isso moderadamente), sem dúvida a bateria do seu celular irá durar por vários dias. Agora se o uso do seu telefone móvel engloba acesso à internet e outros aplicativos presentes no aparelho (como Bluetooth, planilha de dados, etc.), ele consumirá bem mais bateria.

Dicas para prolongar a carga da bateria de seu celular

• Desabilitar conexões sem fio – Os aparelhos mais modernos estão cheio de novas funções, dentre elas conexões sem fio como wi-fi, Bluetooth e infravermelho. Se você não está utilizando nada disso, então deixe desativado, pois a simples ativação do serviço é algo que faz seu aparelho consumir mais energia.
• Não vai usar? Então desligue! – Se você está em locais onde não poderá (ou não deseja) atender o telefone, como igrejas, teatros, cinema, reuniões e etc., nada melhor do que desligar seu aparelho, afinal esta ainda é a melhor maneira de se poupar energia.
• Celular sem sinal, celular desligado – Outro momento em que desligar o aparelho é uma opção interessante é no momento em que ele está sem sinal. Quando isso acontece, a tendência do telefone é buscar incessantemente por sinal, o que o faz consumir mais energia.
• Tocar é melhor que vibrar – O sinal vibratório consome mais energia do que o sinal sonoro, portanto se você não tem problemas com o barulho dos telefones tocando (ainda mais hoje em dia com suporte a MP3), opte sempre por esta opção para poupar energia.
• Use somente o necessário – Novos aparelhos estão repletos de jogos e aplicativos interessantes, porém muitas vezes inúteis. Se sua missão é guardar energia, isso deve ser dispensado. Estes aplicativos normalmente consomem muita energia, pois exigem muito do seu celular.
• Fale somente o necessário – Enquanto você conversa o seu celular está trabalhando e a carga da bateria está indo embora aos poucos, logo, falar pouco ao telefone não significa somente economia financeira com créditos ou na conta no final do mês, mas também uma duração maior da energia de sua bateria.
• Tela iluminada, bateria descarregada – A iluminação da tela é um recurso extremamente útil para qualquer celular, afinal, debaixo de uma luz muito forte ou no escuro não seria possível enxergar nada em seu aparelho. Contudo, este recurso é um dos que mais consome energia em seu telefone, até porque é utilizado massivamente, então, se você não pretende desabilitá-lo, pelo menos acesse as opções de seu aparelho e reconfigure por quanto tempo a iluminação ficará ativa.

Notebook

Em notebooks a situação é bastante semelhante a dos celulares. Um laptop utilizado basicamente para navegar na internet, escrever/visualizar documentos de textos, planilhas e apresentações de slides terá um consumo de energia bastante inferior a outro cuja utilização inclui jogos e softwares mais pesados (como editores de imagens, vídeos e outros aplicativos de entretenimento).

Dicas para prolongar a carga da bateria de seu notebook

• Desative redes sem fio não utilizadas – Assim como no caso dos celulares, suporte nativo a redes sem fio já é quase item de série em notebooks e, também como no caso dos telefones móveis, consomem muita energia. Para fazer a carga da bateria de seu laptop durar mais, desative estas opções quando não estiverem em uso.
• Escureça a tela – Uma opção sempre presente em notebooks é a de aumentar ou diminuir o brilho da tela. Quanto mais brilhante ela estiver, maior será seu consumo de energia, portanto, se quer poupar nada melhor do que diminuir ao máximo este valor (isto normalmente pode ser feito a partir de atalhos do teclado).
• Perfis de energia para perfis de usuário – É fato que o consumo de energia varia de acordo com o uso que você faz de seu computador. Apenas digitar textos e acessar planilhas consome muito menos energia do que jogar e utilizar softwares pesados em sua máquina. Portanto, encontre em seu sistema operacional as Opções de Energia (no Windows encontre esta opção no Painel de Controle) e configure de modo que elas se adaptem a seu uso.
• Desabilite aplicativos desnecessários – Às vezes você instala algo em sua máquina e nem percebe que isso foi adicionado à lista de inicialização automática junto com o sistema operacional. Verifique se isso acontece em sua máquina e remova programas desnecessários desta lista, afinal seu funcionamento também pode exigir mais de sua máquina, que consumirá mais energia e gastará a bateria em menos tempo.
• Mantenha seu notebook limpo – Se conteúdo inútil em grande número causa lentidão em seu sistema, saiba que também será o motivo de um maior consumo de energia. Portanto não deixe de instalar – e de utilizar constantemente! – um limpador eficiente em sua máquina. Clique aqui e acesse a seção de limpadores do portal Baixaki.
• Dispositivos USB também consomem energia – Seja ele qual for: pendrive, iPhone, MP3 player e qualquer outra coisa ligada em seu computador e que seja alimentada via USB, consumirá energia de seu notebook. Isso significa que eles só devem ser mantidos conectados quando necessário e caso contrário serão grandes sugadores de energia e não pouparão sua bateria.
• Desfragmente o disco rígido – Desfragmentar seu disco também fará com que seu HD trabalhe de maneira mais “tranquila”, consumindo menos energia do que quando estava muito fragmentado. Para aprender a realizar esta tarefa acesse nosso Guia completo sobre desfragmentação de disco.

Todo e qualquer equipamento eletrônico pode ter a sua duração prolongada se ele recebe as devidas precauções por parte de quem o manuseia. Com as baterias, independente dos equipamentos em que são utilizadas, isso é exatamente igual. Conhecer a bateria que você utiliza e ler no manual de instruções informações a seu respeito já são grandes ferramentas para isso.

Algumas outras precauções podem ser tomadas, como por exemplo:

• Ao carregar uma bateria, faça isso em local arejado, pois o equipamento dissipa mais calor que o normal durante este processo e caso esteja “sufocado” poderá acabar queimando.
• Evite deixar que a bateria chegue a 0% de carga para recarregá-la. Todos os dispositivos que utilizam bateria possuem um medidor e o melhor momento para iniciar uma nova carga é quando esta chega a 20% ou 30% do seu total. Realize uma descarga total uma vez a cada 30 (valor aproximado) descargas parciais.
• Evite expor a bateria a altas temperaturas, pois isto, além de descarregá-las mais rápido, pode também danificá-las permanentemente.
• Não armazene uma bateria sem uso, totalmente carregada ou descarregada, por muito tempo. Isso também pode causar danos permanentes e até mesmo o não funcionamento do equipamento. Se necessitar guardar a bateria, faça isso em um local menos úmido o possível e também

Ao longo do tempo, o uso de baterias passou a ser alvo de diversos mitos que muitas vezes não sabemos se realmente são verdadeiros ou somente mais uma lenda urbana que surge por aí. O portal Baixaki pesquisou e publica agora uma série de fatos que serão confirmados ou refutados para esclarecer a todos.

Ao comprar um novo aparelho, devo dar uma “supercarga” de quase um dia em sua bateria.

Mito! As baterias encontradas nos aparelhos eletrônicos de hoje são todas de íons de lítio (Li-Ion), o que significa que podem ser utilizadas normalmente assim que adquiridas e carregadas por completo, diferentemente de baterias antigas, de níquel-cádmio (NiCd) e de hidreto metálico de níquel (Ni-MH). De qualquer modo, antes de iniciar a carga de seus aparelhos informe-se a respeito no manual.

Antes de carregar a bateria do aparelho é necessário esperá-la ser descarregada por completo.

Mito! As baterias de Li-Ion dispensam ciclos completos de carga, ou seja, não é necessário esperar que elas estejam com a bateria zerada para que seja dada uma nova carga, assim como é possível retirar o aparelho da carga antes que esteja totalmente carregado sem correr o risco de “viciar” a bateria.

Os aparelhos devem ser removidos da tomada assim que a carga da bateria estiver completa para evitar sobrecargas.

Mito! Isso acontecia com as baterias mais antigas que utilizavam o níquel em sua composição (NiCd e Ni-MH), mas não com as de Li-Ion. Os carregadores originais dos aparelhos possuem tecnologia inteligente que cessa o envio de energia assim que as baterias estão completamente carregadas, justamente para evitar problemas com sobrecarga. Mais uma vez, verifique que tipo de bateria é a do seu aparelho para melhor utilizá-la.

As baterias de Li-Ion, mais utilizadas nos aparelhos eletrônicos da atualidade, não correm o risco de ficarem “viciadas”.

Verdade! As baterias de Li-Ion são imunes ao chamado “efeito memória”, o vício de baterias. O efeito memória pode acontecer somente em baterias de NiCd e Ni-MH, ou seja, se a sua bateria é composta por alguns destes dois conjuntos de materiais, será necessário realizar ciclos completos de carga (descarga total para iniciar uma nova carga e então carregar a bateria completamente antes de retirá-la da tomada).

Com o tempo as baterias vão perdendo parte da sua capacidade de armazenamento.

Verdade! É comum que as constantes cargas e descargas de energia vão danificando naturalmente uma bateria, assim como qualquer aparelho eletrônico acaba sofrendo um desgaste natural conforme é usado. A Apple informa que uma bateria bem cuidada é capaz de suportar até 300 ciclos de carga e descarga completos armazenando, pelo menos, 80% de sua capacidade total.

Não é seguro utilizar carregadores e baterias não autorizadas pelo fabricante do aparelho.

Verdade! Se você deseja manter a integridade de sua bateria por mais tempo quanto possível, utilize somente carregadores e baterias autorizadas pelo fabricante do seu aparelho, pois somente eles possuem a certificação necessária por quem desenvolve o produto para funcionar corretamente. Além disso, caso você venha a ter algum problema devido a falhas técnicas, o uso somente de produtos originais e licenciados pelo fabricante lhe dá a possibilidade de reivindicar os seus direitos de consumidor.

Não é recomendado utilizar o notebook com a bateria inserida quando ele estiver conectado na tomada.

Mito! Especialistas afirmam que retirar ou não a bateria quando seu computador estiver conectado na tomada não fará a mínima diferença, afinal, quando isso ocorre, a bateria utiliza como fonte principal a elétrica. Neste caso, a bateria torna-se apenas um condutor pelo qual passa a energia.

Recomenda-se carregar o aparelho quando ele estiver desligado.

Mito! Não há nada que comprove algum dano causado aos aparelhos ou baterias por permanecerem ligados enquanto são carregados. Talvez o único contratempo seja uma maior demora para que seja realizada uma carga completa.

Utilizar carregadores adaptados para veículos pode prejudicar o desempenho da bateria.

Verdade! Isso ocorre porque ao deixar seu celular carregando sobre o painel do carro ele pode sofrer superaquecimento, afinal durante a carga a bateria libera mais calor do que o normal. Com o aumento da temperatura pode ocorrer dilatação de alguns componentes do aparelho e sua consequente danificação.

Periféricos – impressoras, aparelhos de MP3 player, telefones celulares, etc. – conectados a um notebook aumentam seu consumo de energia.

Verdade! Dispositivos conectados via USB, até mesmo pendrives, são ótimos consumidores de energia de seu notebook, assim como redes sem fio (Bluetooth, infravermelho, wi-fi).

É possível deixar o celular/notebook em cima da cama enquanto recarrega sem nenhum problema.

Mito! Como dito anteriormente, a bateria dissipa calor enquanto é carregada e se esse calor for novamente para dentro do equipamento pode acarretar em sérios problemas. Portanto procure sempre locais arejados e que não armazenem calor para deixar seus aparelhos carregando.

Baterias de Li-Ion podem ser jogadas no lixo comum, pois não agridem ao meio ambiente.

Mito! As baterias cujo composto ativo é o lítio podem ser menos poluentes, mas mesmo assim continuam a agredir o meio ambiente. Não importa se é níquel ou lítio, se a bateria já não é mais apropriada para uso, o mais aconselhável é que sejam descartadas em locais apropriados. Ligue para a prefeitura de sua cidade e verifique postos municipais de coleta de materiais deste tipo ou então leve sua bateria para lojas de celular ou operadoras para que sejam encaminhadas ao destino correto.

Fonte:
Douglas Ciriaco

 
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