domingo, 28 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
Divulgação de Barra Grande II
Antigamente quem colocava praia no mapa eram os surfistas. Os garotos punham as pranchas em cima do carro do pai e se bandeavam para lugares onde quebrassem altas ondas e desse para rolar um fumacezinho na boa. O lugar rapidamente se adaptava aos forasteiros: pescadores alugavam suas casas e construíam puxadinhos para acomodar os garotos. Os mais bem-sucedidos construíam pousadas ou hoteizinhos do jeito que lhes parecia mais confortável -- com fachadas que não ficariam deslocadas no centrinho da Rocinha e móveis que, na cidade, compramos para equipar o quarto de empregada. (Desculpaê se feri susceptibilidades politicamente corretas.) Hoje todas as praias de surf já estão mapeadas e colonizadas. Agora quem inventa praia é o pessoal do kitesurf. E o processo é completamente diferente. Para começar, o kitesurfista é um surfista um pouquinho mais velho. Com grana. E gringo. O cara vem de longe, descobre um vento, se apaixona pelo lugar, resolve investir, abre uma pousada. Sempre um lugar meio estiloso, mas sem destoar completamente da paisagem. E sobretudo sem estragar o lugar pelo qual se apaixonou. Pronto. Estabelece-se o padrão que os locais vão procurar seguir. Enquanto as praias descobertas por surfistas logo caem no conhecimento público -- afinal, todo mundo é ou amigo, ou namorada, ou colega, ou vizinho, ou pai ou mãe de um surfista --, as praias descobertas por kitesurfistas permanecem em circuito fechado, divulgadas apenas para quem voa na prancha. A menos que você tenha um blog com leitores atentos e bem-informados. O Thiago Parente mandou, o Joaquim Almeida ratificou, e lá fui eu ver qual era a de Barra Grande, vilarejo de Cajueiro da Praia, onde o Piauí faz divisa com o Ceará. São 53 km desde Parnaíba pela estrada do interior, ou 80 km pela litorânea (passando ao largo das praias de Luís Correia); os dois caminhos impecavelmente asfaltados. O que eu encontrei por lá? Um vilarejo de verdade, pitoresco e altivo, pobrinho sem ser miserável. Uma praia de mar um pouco turvo do vento mas com fundo azulado -- com uma bonita enseadinha no canto direito e uma curva mais longa no canto esquerdo. O lado esquerdo tem um núcleo de quiosques com toda a pinta de rolar uma farofinha no domingo. E o lado direito é dominado por pousadas, instaladas em terrenos amplos, com instalações discretas e de bom-gosto. Como eu não estava prevendo testar um destino novo (até o Thiago me dar a dica, minha idéia era apenas atualizar os arquivos de Parnaíba/Luís Correia), não deu para fazer o que eu sempre faço da primeira vez num destino que acho promissor: me hospedar em várias pousadas, comer em muitos restaurantes, descobrir o que existia de mais bacana antes da chegada dos forasteiros. Mesmo deixando esses passos para uma segunda visita, não tenho dúvidas de que está nascendo uma praia muito bacana no Piauí. Um lugar perfeito para você dar um tempo entre o Delta e Jeri. À beira-mar, a pousada mais charmosa é a Ventos Nativos; minha segunda escolha seria a Vento do Mar, na "quadra de trás" da praia. O Barra Grande Kite Camp tem a melhor estrutura de praia, mas os chalés são um pouco rústicos. Ainda à beira-mar, mas sem site, ficam a Pontal da Barra ( 86/3369-8100 ), simples porém confortável, e aCasa Taboa ( 86/3369-8051 ) que está construindo uns chalés praticamente pé-na-areia. Na "quadra de trás", a Rota dos Ventos ( 86/9991-3858 ) também é simpática. No canto esquerdo da praia, inaugura no fim do ano uma pousada que já está pronta mas ainda não tem nome, e que eu vou chamar de Pousada do Fabian (o nome do dono, francês). O telefone é 86/3369-8152 . Obrigadíssimo pela dica, Thiago! E valeu pela insistência, Joaquim!Ponha no mapa: Barra Grande, PI
Ricardo Freire - 26/09/2008
Divulgação de Barra Grande
Joaquim, não estou conseguindo subir esta resposta na caixa dos comentários, então as recomendações que você me pediu ao povo de Barra Grande vão como post, mesmo. Achei Barra Grande muito, muito legal. De um ponto de vista marqueteiro, além das vantagens comparativas mais do que evidentes com relação a Luís Correia (tamanho manejável por um forasteiro; charme descolado; "um lugar bacana que ninguém mais conhece"), vejo até uma vantagem objetiva com relação a Jeri: o banho de mar é muito mais gostoso. A praia é o calcanhar-de-aquiles de Jeri; pra cair n'água com gosto você precisa ir a Jijoca. Acho que Barra Grande pode atrair um público interessante fora do circuito do kite se propagar a mensagem, com operadoras bacanas (tipo Freeway) e os jipeiros mais legais de que ali é a melhor parada de praia do circuito Lençóis-Delta-Jeri. (O que é a pura verdade.) Entre o corre-corre dos Lençóis Maranhenses e os cansativos passeios do Delta (que, desculpe a sinceridade, acho repetitivos para quem já fez o Preguiças), e antes do agito de Jeri, uma paradinha rústica-zen vem totalmente a calhar. Acho que a vila precisa ter um site unificado, com fotos espetaculares, que mostrem as belezas também do Delta e do Piauí árido. Barra Grande pode ser o ponto de partida e chegada de um circuito eco-arqueológio intra-piauiense -- que hoje, sem uma praia desejável, está capenga e parece necessariamente precisar da muleta de Jeri. O site do Barra Grande Kite Camp já faz um pouquinho isso; mas os pousadeiros poderiam se reunir para fazer um que englobasse a vila toda. O melhor site de praia que existe no Brasil é o de Itacaré -- itacare.com (que hoje está gigantesco, mas começou pequeno). A internet é um graaaaande meio para trazer gente bacana, o viajante independente, fora do esquemão do turismo predatório. Fonte:Barra Grande, PI: respondendo ao Joaquim
Ricardo Freire
Centenário do Ford Modelo T
O Ford Modelo T, o carro que colocou o mundo sobre rodas, está fazendo 100 anos.O primeiro exemplar começou a ser produzido em 27 de setembro de 1908, em Detroit, nos Estados Unidos. O sucesso foi instantâneo. De mecânica simples, fácil de dirigir e barato, era a concretização da visão de seu fabricante, Henry Ford, sobre o automóvel. Para o industrial, devia ser um veículo utilitário para ser usado pelas pessoas comuns e não, como ocorria, um artigo de luxo para milionários. O Modelo T vendeu 15 milhões de unidades até sair de linha, em 1927. Chegou a representar metade da frota mundial de veículos. A outra grande contribuição de Henry Ford à industrialização de massa viria em 1913, como conseqüência do Modelo T. Ao perceberem que o vai-e-vem dos operários entre o estoque de peças e a montagem do carro tomava muito tempo, Henry Ford e seus engenheiros desenvolveram o sistema em que as peças se moviam numa linha de montagem constante. Com isso reduziram o tempo de fabricação de doze horas para 93 minutos e o preço final de 850 para 260 dólares.
Apelidado no Brasil de Ford Bigode, devido ao formato das duas alavancas dispostas à esquerda e à direita do volante, o Modelo T sofreu poucas modificações nas versões seguintes. Até 1912, não havia porta ao lado do motorista. O carro fechado só apareceu em 1915. As versões coloridas sumiram em 1914 por uma razão industrial: a tinta preta secava com maior rapidez que as outras. O Focus foi escolhido para ser comparado ao Modelo T de 1908 por ser o carro global atualmente mais vendido da Ford.
Fonte:
http://veja.abril.com.brsexta-feira, 26 de setembro de 2008
Ultraje pretende reforçar as vendas de roupas masculinas Localizada em Parnaíba, cidade que fica a 339 quilometros da capital Teresina (PI), a Ultraje Boutique está há 18 anos no mercado de moda e pretende dar mais atenção ao público masculino no próximo ano, aumentando a estrutura da loja e acomodando melhor as roupas direcionadas aos homens, como o jeans da Calvin Klein e da Aramis. Para as mulheres, a multimarcas vende com exclusividade o jeans da Colcci, da Cantão e da Ellus. "Nosso forte é o jeans, ele representa 70% das vendas da loja", afirma a proprietária Socorro Fontenele. De acordo com ela, como a maioria das clientes são mulheres, a idéia é adequar o espaço para acomodar melhor o cliente homem, oferecendo mais conforto e dando mais visibilidade às roupas masculinas. A proprietária da Ultraje viaja duas vezes por coleção, com destino a Recife (PE) e São Luís (MA), para escolher modelos e colocar os pedidos nas marcas com as quais trabalha. O público-alvo da multimarcas é de homens e mulheres com faixa etária entre 15 e 50 anos. Para divulgar a loja, a Ultraje pefere investir em propaganda por outdoor. "A divulgação em outdoor traz resultados muito positivos, mas a melhor propaganda é o tempo, pois, permanecer 18 anos no mercado me ajuda muito a atrair a clientela. O tempo me deu nome, credibilidade e reconhecimento", resume Socorro, com orgulho. Fonte:
Camila Oliveira
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Documentário "Waldick - Sempre no meu Coração"
O documentário “Waldick – sempre no meu coração”, que conta a trajetória do cantor Waldick Soriano, morto no último dia 4, estréia no próximo dia 30, às 22h, no Canal Brasil. Inédito, o filme foi dirigido pela atriz Patrícia Pillar, fã de longa data do artista baiano.
Filmado em 2005, o documentário acompanha a passagem da turnê de Soriano pelo interior do Ceará, a volta à cidade-natal, Caetité, e um show em São Paulo.
O longa traz ainda imagens de arquivo e depoimentos de familiares e amigos que acompanharam a carreira do cantor, considerado um dos maiores ídolos populares do país.
Waldick teve uma carreira de mais de 40 anos e lançou cerca de 28 álbuns. Entre os seus sucessos, que alguns classificam como “brega”, estão “Eu não sou cachorro, não”, “A carta” e “Tortura de amor”. Antes de se tornar cantor, o artista chegou a ser peão, motorista de caminhão e garimpeiro.
O cantor morreu aos 75 anos, após passar mais de dois anos tratando de um câncer na próstata, descoberto tardiamente.
Fonte:
sábado, 20 de setembro de 2008
Registro de Identidade Civil
A partir de 2009 essa será a sua nova carteira de identidade que deixa de ser RG e será chamada de RIC (Registro de Identidade Civil). Ela terá informações de RG, CPF e Título de Eleitor e terá modelo e tamanho dos cartões de crédito.
Um chip vai adicionar informações como cor da pele, altura e peso. As impressões digitais não serão mais no método dedão na tinta mas sim escaneadas e as informações serão enviadas para um banco de dados do INI - Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal, alimentando o Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais.
Itens de segurança como dispositivo anti-scanner, imagens ocultas e palavras impressas com tinta invisível, fotografia e impressão digital a laser e a possibilidade de armazenar no chip, informações trabalhistas, previdenciárias, criminais e o que mais for necessário, vem a ser o grande diferencial do novo documento.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Piauí tem 3 Bens Promovidos a Patrimônio Cultural do Brasil
O Piauí foi o primeiro estado brasileiro a receber uma ação integrada de tombamento de seu patrimônio. No dia 11 de setembro o Conselho Consultivo do Iphan se reuniu no Rio de Janeiro, no Palácio Gustavo Capanema, e aprovou a proteção de três bens materiais que se tornaram patrimônio cultural brasileiro: a Floresta Fóssil e a ponte metálica João Luis Ferreira, ambos em Teresina, e o Conjunto Histórico e Paisagístico de Parnaíba. O governador do Piauí Wellington Dias e o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, participaram da reunião. Já a Floresta Fóssil do Rio Poti - da bacia do rio Parnaíba - está localizada em Teresina e é um sítio natural do período paleontológico de reconhecido interesse científico, devido à raridade deste tipo de ocorrência na natureza. Estendendo-se pela margem por quase 20 km, a floresta possui exemplares que se apresentam sob a forma de troncos petrificados. Estes Os cientistas acreditam que a floresta, por sua antigüidade, preexistiu aos grandes répteis que habitaram a terra. As plantas pteridófitas lá encontradas pertencem a um gênero extinto antes do surgimento dos dinossauros. O sítio destaca-se também por ser um exemplo de grande raridade pela posição de vida da maioria dos seus troncos (na vertical), caso único na América Latina, só havendo outro similiar no Parque Yellowstone, nos Estados Unidos. Considerado um caso unânime entre geólogos e paleontólogos do Brasil e do mundo, esse sítio, juntamente com os sítios paleobiológicos da região de Mata (RS) e o Vale dos Dinossauros (PB), faz parte das mais importantes amostras do passado geológico e biológico do Brasil - que estão entre alguns dos mais antigos do planeta. Por seu valor científico e pelo potencial paisagístico deste patrimônio, situado dentro do perímetro urbano de Teresina, o Iphan fez a inscrição da floresta fóssil no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico. O terceiro bem tombado foi a ponte metálica João Luis Ferreira, uma obra de engenharia ferroviária que se destaca na paisagem urbana de Teresina e é reconhecida como um dos símbolos da cidade. Além disso, trata-se de um importante local de tráfego entre a capital do Piauí e a cidade de Timon, no Maranhão, possibilitando a circulação de veículos, ciclistas e pedestres. A ponte metálica possui o mesmo tipo estético da ponte de Blumenau (SC), porém com uma estrutura diferente. Sua construção foi feita com uma técnica utilizada num período importante da história do transporte ferroviário no Brasil (início do século XX). A ponte metálica foi incluída no Livro do Tombo Histórico. Tombamento O tombamento é o instrumento legal que garante a preservação de um espaço significativo para a cultura do país, seja ele um bem público ou privado, em função do interesse coletivo. É também a ação que possibilita a guarda de um bem assegurado pelo poder público, por meio da inscrição no Livro do Tombo, composto por quatro livros: Qualquer intervenção em área preservada deve ter a autorização do Iphan. É de responsabilidade do instituto, dentre outras inúmeras funções atribuídas ao mesmo, evitar a descaracterização do local, protegendo os valores que motivaram o seu tombamento. O ato de tombamento representa ainda o comprometimento do governo federal em dar a assistência à região. O termo tombamento só é utilizado quando o bem cultural é de natureza material, como no caso de monumentos, edificações, conjuntos arquitetônicos, prédios, dentre outros. No caso de um bem de natureza imaterial, como manifestações culturais, saberes, fazeres, e formas de expressão, por exemplo, utiliza-se o processo de registro para transformar o bem em patrimônio cultural brasileiro. A partir deste reconhecimento, o poder público deverá se empenhar e realizar, por meio de iniciativas e parcerias, a manutenção dos locais tombados por meio de ações como: estratégias que tenham por objetivo o desenvolvimento de atividades econômicas e turísticas; envolvimento da comunidade na proteção do patrimônio; valorização da tradição local e utilização de seus edifícios em proveito da cultura.
Parnaíba é hoje a segunda maior cidade do Piauí e o principal núcleo urbano do norte do estado. Seu centro histórico permaneceu relativamente preservado, e a cidade apresenta um conjunto de edifícios, logradouros e espaços livres ilustrativos de sua história iniciada na metade do século XVIII.
A proposta de tombamento da cidade incluiu o centro histórico, seu entorno e um trecho do Rio Igaraçu como componentes do Conjunto Histórico e Paisagístico de Parnaíba. O tombamento assegura a proteção, e o bem material pode ser incluído em projetos e políticas públicas de manutenção e revitalização. As características culturais da cidade estão presentes nos seus elementos: o rio, o traçado urbano e as arquiteturas tanto do período colonial e imperial, quanto do ecletismo do século XIX e do modernismo do século XX.
Por apresentar essa diversidade de estilos arquitetônicos e ter importância como ponto de desenvolvimento do sertão e do interior do Brasil, a cidade foi incluída nos Livros do Tombo Histórico e no Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
Parnaíba experimenta o reaquecimento de sua economia devido ao crescimento da demanda turística, influenciada em grande parte por sua proximidade com o Delta do Parnaíba (PI), os Lençóis Maranhenses e Jericoacoara (CE).
fazem parte do pacote rochoso denominado Formação Pedra de Fogo, datado do período permiano (aproximadamente 200 milhões de anos).
Histórico; das Belas Artes; Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, e das Artes Aplicadas.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Google Chrome
Acabou de sair do forno da Google o seu navegador, chamado de Chrome, ele veio para bater de frente com seus concorrentes, o Internet Explorer e o Firefox.